A fragilidade da vida humana
Este bem podia ser o título das duas últimas estrofes do canto I de Os Lusíadas.
A decisão proferida no consílio divino perturbou Baco e tudo fez para que a armada do Gama facassasse nos seus propósitos. Porém Venus, "afeiçoada à gente lusitana", esforça-se por levar avante a deliberação ollímpica.
As considerações de Camões no fim do canto, relativas ao esforço na guerra e o enfrentar dos perigos do mar largo e desconhecido, por parte dos nautas, acentuam a pequenez e fragilidade da vida humana, como se dependesse da divindade, da sorte e, essencialmente, do FADO para vingar.
O confronto com o desconhecido, o esforço e o sonho serão premiados. O eco destes versos finais do canto I pode observar-se na Mensagem: (...)valeu a pena?/tudo vale a pena se alma não é pequena."
Sem comentários:
Enviar um comentário